São Cosme e São Damião

Os Santos taumaturgos e anárgiros Cosme e Damião da Mesopotâmia nasceram na Ásia Menor. Seu pai, que era pagão, morreu enquanto eles ainda eram crianças, e sua mãe, Teodota, os criou na fé cristã.

Seguindo o exemplo de vida de sua mãe e em imitação a Nosso Senhor, os gêmeos tornaram-se homens justos e virtuosos.

«Os Santos Cosme e Damião, médicos, com seus instrumentos de trabalho»

Ao alcançarem a idade a adulta, aprenderam medicina e as artes da cura, e por sua virtude receberam do Espírito Santo o dom de cura as enfermidades do corpo e da alma através de sua oração.

Por amor a Deus e ao próximo, eles jamais cobraram por seus serviços, seguindo estritamente o mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Recebestes de graça, de graça dai!" (Mt. 10:8). Eles tratavam até mesmo os animais.

A fama dos Santos Cosme e Damião se espalhou por toda a região da Mesopotâmia, e o povo apelidou os irmãos de médicos anárgiros, ou seja, "aqueles que não recebem prata (dinheiro)".(leia mais...)

Um comentário:

Anônimo disse...

HÁ 40 ANOS A FESTA ERA ASSIM
O início da festa acontecia às 8 hs
da noite em frente ao coreto, dez dias antes do dia 27 de setembro com o hasteamento da bandeira, onde
havia uma cerimônia religiosa cele-
brada pelo pároco com participação
do povo da cidade e dos sítios cir-
cunvizinhos.Após a cerimônia havia
uma comemoração festiva onde todos
participantes se divertiam alegre-mente, e assim estava oficialmente
decretado o novenário de S.S.Cosme
e Damião.No dia seguinte era cele-
brada a primeira novena, a igreja
ficava completamente lotada pelos
devotos cantando hinos em homenagem
aos Santos Padroeiros.Cada dia au-
mentava mais a devoção pelos Santos
milagreiros, via-se gente chegando
pelos quetro cantos da cidade, uns
vinham a pés, outros montados em
animais e até mesmo de carro e bi-
cicletas.As novenas eram muito fes-
tejadas com fogos de artícios, pa-
trocinadas por comerciantes e devo-
tos.A última noite era muito espe-
cial, sêo Zé Preto vinha da serra
dos basteões com sua roda de fogo e
dava um show de pirateconia acompa-
nhado do foguetório que saia do be-
co de Zé de Rosa comandado por Vi-
cente Moco.Após o encerramento uma
parte do povo se deslocava à praça
da matriz para conversar com amigos
e outros aproveitavam para namorar
em lugares escuros ouvindo músicas
e recados oferidos por namorados
através da radiadora de Chico Nunes
instalada no beco de Gerson.A outra
parte do povo descia para a rua de-
baixo, onde ficava o mercado muni-
cipal que tinha o formato de um re-
tângulo composto de vários pontos
comerciais denominados de quartos
ou cafés onde todos se deliciavam
com vários tipos de guloseimas.Na
parte central tinha o comércio de
Domingos Vaz que vendia estivas e
outras variedades, no portão prin-
cipal do lado esquerdo de quem en-
trava, alí estava o mais famoso dos cafés era o de Maria de Sinobe,
recheado de um tudo,tinha bolo,do-
ce,suco e sopa também tinha o café
de Damião Pepé,o de Horácio,o de
Maria da Bomba,o de Cosme de Leon-
tino e o de Maria de Rdo. Alves,
muito famoso pela qualidade dos
suspiros e dos beijos de noiva,ti-
nha também o quarto de Gonga,o de
Adalgísio,o de Dos Anjos,o de Acrí-
sio e outros.As ruas que cercavam
o mercado eram composta pelas lojas
de tecidos de Moacir Gabriel,de Sêo
Dedé e de Bandeira, tinha também as
barbearias de Cícero Preto,de Ader-
son Martins de Cícero Firmino e os
bares de Chico Nunes,de Zé Holanda,
de Rdo.Cavalcante,de Chico Brisa,de
Mané da bodega,e o de Zé de Carmin-
da famoso por sua Sinuca e pelo Bi-
lhar,tinha ainda o café de Neco, o
comércio de Sêo João Gabriel e o
açougue vizinho a Maria de Alvino.
Durante as noites de novenas todos
se divertiam, uns jogavam na roleta
de Mané da Bodega,no Caipira de Li-curgo,no Jaburu de Rdo.Alves,roda-
vam no carrocel de João Novilho e
outros ficavam paquerando as meni-nas até conquistá-las pra namorar,
muitos deles se casaram com suas
namoradas por exemplo: Osmar e Ma-
rizete,Acácio e Celeste,Arivaldo e
Eneida,Eimar e Marli,Zé Clóvis e
Fátima,Toinha e Narcélio,Zé Falcão
e Célia,Sinval e Ducelina. Outros
só não se casaram porque saíram de
Pereiro para estudar ou trabalhar
em outros estados.