Cultura
No século XIX, Pereiro, no Estado do Ceará, foi a luta pela conquista de um Gabinete de Leitura (1883), a exemplo de Baturité, Aracati, União (Jaguaruana), Ipu, Barbalha, Crato, Santana do Cariri, entre outros municípios. Deve-se a iniciativa ao culto magistrado, Dr. António Augusto de Vasconcelos, eminente Juiz Municipal, um dos pioneiros da libertação dos escravos em Pereiro, em 27 de setembro de 1883.
No Gabinete de Leitura, estudavam vários jovens e as disciplinas adotadas eram o Português, Geografia, Aritmética, Francês e Manuscrito. A inclusão dos gabinetes de leitura no interior do Estado justifica-se, não apenas pelo real impulso por eles trazidos à criação literária, como o disciplinar de vocações que desabrocham, mas também porque tais gabinetes valem por associações regularmente organizadas e orientadas por espíritos de prol. O Gabinete de Leitura do Pereiro, criado e animado pelo então Juiz Municipal, Dr. António Augusto de Vasconcelos, personalidade sublime da cultura cearense, a quem a comunidade pereirense ficou a dever inestimável página de serviços prestados à educação da juventude. Meu saudoso pai foi escolhido para orador de solenidades cívicas e sociais, granjeando a admiração de seus superiores, colegas e conterrâneos.
A cultura, disse alguém, é o apanágio dos povos que atingiram o máximo da evolução.
Desde os tempos das escolas reunidas, os pais demonstravam interesse pala educação de seus filhos não somente na cidade, como também, nas fazendas e sítios. Eram conhecidos os educadores de uma época difícil, mas pouco a pouco, a luz da sabedoria foi iluminando corações, abrindo clareiras por uma vida melhor.
Com o decorrer dos anos, autoridades municipais, sobretudo, Prefeitos, tomaram a iniciativa e responsabilidade em dar maior assistência ao ensino e a educação, a ponto de Pereiro ser contemplado com colégios como o Instituto São José, Centro Educacional Ovídio Diógenes, Escola de Primeiro Grau Virgílio Correia Lima, Escola Municipal Nilda Campos Terceiro, Escola de Primeiro Grau Antonieta Cais, Escola de Primeiro Grau Pingo de Gente, entre outras espalhadas por todo território municipal. Quem estudou em nossos estabelecimentos de ensino, há de ter gratas e inefáveis recordações, pois, inúmeros alunos conquistaram vitórias brilhantes, sem esquecer seus dedicados mestres, o carinho e o amor a vocação. O futuro há de revelar outros talentos que haverão de merecer a exaltação de seus conterrâneos e colegas. Não podemos deixar de nos orgulhar pelo Pereiro em desenvolvimento e pelas rosas do seu jardim das letras onde figuram e figurarão os bondosos e inesquecíveis mestres que, segundo conterrâneo ilustre, "em cada cidade do Brasil, deveria haver uma estátua em homenagem ao professor".
No século XIX, Pereiro, no Estado do Ceará, foi a luta pela conquista de um Gabinete de Leitura (1883), a exemplo de Baturité, Aracati, União (Jaguaruana), Ipu, Barbalha, Crato, Santana do Cariri, entre outros municípios. Deve-se a iniciativa ao culto magistrado, Dr. António Augusto de Vasconcelos, eminente Juiz Municipal, um dos pioneiros da libertação dos escravos em Pereiro, em 27 de setembro de 1883.
No Gabinete de Leitura, estudavam vários jovens e as disciplinas adotadas eram o Português, Geografia, Aritmética, Francês e Manuscrito. A inclusão dos gabinetes de leitura no interior do Estado justifica-se, não apenas pelo real impulso por eles trazidos à criação literária, como o disciplinar de vocações que desabrocham, mas também porque tais gabinetes valem por associações regularmente organizadas e orientadas por espíritos de prol. O Gabinete de Leitura do Pereiro, criado e animado pelo então Juiz Municipal, Dr. António Augusto de Vasconcelos, personalidade sublime da cultura cearense, a quem a comunidade pereirense ficou a dever inestimável página de serviços prestados à educação da juventude. Meu saudoso pai foi escolhido para orador de solenidades cívicas e sociais, granjeando a admiração de seus superiores, colegas e conterrâneos.
A cultura, disse alguém, é o apanágio dos povos que atingiram o máximo da evolução.
Desde os tempos das escolas reunidas, os pais demonstravam interesse pala educação de seus filhos não somente na cidade, como também, nas fazendas e sítios. Eram conhecidos os educadores de uma época difícil, mas pouco a pouco, a luz da sabedoria foi iluminando corações, abrindo clareiras por uma vida melhor.
Com o decorrer dos anos, autoridades municipais, sobretudo, Prefeitos, tomaram a iniciativa e responsabilidade em dar maior assistência ao ensino e a educação, a ponto de Pereiro ser contemplado com colégios como o Instituto São José, Centro Educacional Ovídio Diógenes, Escola de Primeiro Grau Virgílio Correia Lima, Escola Municipal Nilda Campos Terceiro, Escola de Primeiro Grau Antonieta Cais, Escola de Primeiro Grau Pingo de Gente, entre outras espalhadas por todo território municipal. Quem estudou em nossos estabelecimentos de ensino, há de ter gratas e inefáveis recordações, pois, inúmeros alunos conquistaram vitórias brilhantes, sem esquecer seus dedicados mestres, o carinho e o amor a vocação. O futuro há de revelar outros talentos que haverão de merecer a exaltação de seus conterrâneos e colegas. Não podemos deixar de nos orgulhar pelo Pereiro em desenvolvimento e pelas rosas do seu jardim das letras onde figuram e figurarão os bondosos e inesquecíveis mestres que, segundo conterrâneo ilustre, "em cada cidade do Brasil, deveria haver uma estátua em homenagem ao professor".
FONTE: Pereiro, Serra dos Santos Cosme e Damião
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