Nossa História
O Município de Pereiro, antes do século XX, já contava com dezenas de engenhos para o fabrico do mel e da rapadura, como também para a transformação da mandioca brava em farinha para o consumo próprio e a venda. As terras eram próprias e férteis, tanto nas fazendas quanto nos sítios e baixadas. As moendas de ferro eram instaladas com muita habilidade e as casas de farinha, de maneira rústica, com a adoção de condignas instalações. Existiam naqueles tempos mestres hábeis para instalar engenhos e casas de farinha. Aqueles eram puxados por juntas de bois ao aboio do tangerino que bradava seus nomes; esses, por equinos ou burros amestrados lá fora, no campo. A maté-ria-prima era cortada e transportada em lombo de animais ou lombos humanos. O fabrico do mel, da rapadura, da farinha de mandioca era motivo de animação entre homens, mulheres e jovens. A farinhada, especialmente, os grupos que raspavam e cortavam a mandioca, o faziam ao som dolente de cânticos folclóricos e regionais, o que muito animava os subúrbios e a zona rural. Essas pequenas indústrias tinham seu valor económico e nos anos bonançosos, eram transportadas em lombo de burros para vilas e cidades vizinhas. Segundo registros pesquisados junto aos antigos, a rapadura em Pereiro pesava um quilo e cem gramas e tinha a denominação de "rapadura da banca", diferente das congéneres fabricadas no Cariri. Eram também encontradiças nas feiras públicas de Pereiro, nas vilas ou mesmo no vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
FONTE: Pereiro dos Santos Cosme e Damião
O Município de Pereiro, antes do século XX, já contava com dezenas de engenhos para o fabrico do mel e da rapadura, como também para a transformação da mandioca brava em farinha para o consumo próprio e a venda. As terras eram próprias e férteis, tanto nas fazendas quanto nos sítios e baixadas. As moendas de ferro eram instaladas com muita habilidade e as casas de farinha, de maneira rústica, com a adoção de condignas instalações. Existiam naqueles tempos mestres hábeis para instalar engenhos e casas de farinha. Aqueles eram puxados por juntas de bois ao aboio do tangerino que bradava seus nomes; esses, por equinos ou burros amestrados lá fora, no campo. A maté-ria-prima era cortada e transportada em lombo de animais ou lombos humanos. O fabrico do mel, da rapadura, da farinha de mandioca era motivo de animação entre homens, mulheres e jovens. A farinhada, especialmente, os grupos que raspavam e cortavam a mandioca, o faziam ao som dolente de cânticos folclóricos e regionais, o que muito animava os subúrbios e a zona rural. Essas pequenas indústrias tinham seu valor económico e nos anos bonançosos, eram transportadas em lombo de burros para vilas e cidades vizinhas. Segundo registros pesquisados junto aos antigos, a rapadura em Pereiro pesava um quilo e cem gramas e tinha a denominação de "rapadura da banca", diferente das congéneres fabricadas no Cariri. Eram também encontradiças nas feiras públicas de Pereiro, nas vilas ou mesmo no vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
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